quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Prefeito de Salvador ganha paródia nas redes

Não é só a presidenta Dilma Rousseff que ganhou uma sátira e caiu no gosto popular. De carona no sucesso do Dilma Bolada, perfil falso da presidenta no Twitter e no Facebook, o prefeito de Salvador ACM Neto também ganhou a sua página na rede, o Prefeito Netinho, para contar seus problemas do dia a dia e interagir com os “vassalos” baianos.

No ar desde outubro de 2012, mais de 65 mil pessoas já curtiram a página. Com uma descrição que já dá o tom de humor ao que seria uma característica marcante do político real, “Sou prefeito, sou soberano, sou retado. Sou Netinho, mas não o da COHAB. Sou fake, mas pode se curvar e dizer “Ave Neto”. O criador (ou criadora) do perfil se mantém no mais absoluto sigilo e não dá qualquer dica de quem possa ser. “Desista de obter informações pessoais!”, respondeu por e-mail ao Interatividade o dona (ou dona) da página.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Deep Web: viagem ao fundo da rede

Como este é um blog de jornalismo e tecnologia, e o site Sociotramas traz temas correlacionados, decidimos publicar um texto deles por aqui. A discussão interessa a todos: a informação da rede que não temos acesso, apesar dela estar lá na chamada Deep Web. Vale a pena conhecer mais sobre o assunto. 

Por Eduardo d’Ávila

"Há quem diga que vivemos na era da informação — e por isso mesmo é ela, a informação, a mais recente promovida ao status de necessidade básica, como abrigo, comida e água. A rede é hoje a fonte central de informação para grande parte da população do mundo e, justamente por sua variedade de conteúdos, tornou-se, em si, uma entidade complexa. Para navegar pela infomaré (neologismo criado por Gilberto Gil), é necessária a utilização de mecanismos de busca que rapidamente encontram informações desejadas e evitam a deriva online. Recentes investigações avaliam que há um vasto universo de informação debaixo do que conhecemos como a web convencional. Esse universo pouco explorado é denominado Deep Web ou Invisible Web.

O termo Deep Web (rede profunda) foi cunhado por Mike Bergman, criador da empresa de busca na web BrightPlanet, para designar justamente o conteúdo da rede não apreendido pelos sistemas convencionais de busca. Já o termo Invisible Web (rede invisível) foi cunhado pela Dra. Jill Ellsworth ainda em 1994 e usado para referir-se às páginas dinâmicas invisíveis aos olhos dos sistemas de busca.


A comparação da Deep Web com as fossas abissais parece legítima. Biólogos marinhos afirmam que tais profundidades oceânicas nas quais a luz solar não chega — e a pressão é tão alta que dificulta a exploração humana — representam cerca de 42% dos fundos oceânicos. Importante lembrar: a porção oceânica representa mais de 70% do planeta. A BrightPlanet, por sua vez, estima que a Deep Web tenha um tamanho 500 vezes maior do que a web de superfície. Para fins de compreensão numérica, é necessário relembrar que o Google, o principal — mas não o único — mecanismo de busca da web hoje, detém cerca de 8 bilhões de páginas encontráveis.