A maior cidade do interior baiano resolveu inovar e criou a sua própria rede social: Feirabook. Desenvolvido pela 3it Systems, a rede social feirense nasceu em seis de março desse ano e tem atraído bastante os moradores da cidade. Já passou de cinco mil visualizações e já tem mais de 1,3 mil cadastros.
A rede lembra o Facebook, porém na timeline aparecem as atualizações de todos os participantes da rede: álbuns, fotos, comentários, o famoso "curtir", interações. O usuário que quiser mais privacidade tem que configurar a página pessoal. Diferente da rede de Mark Zuckerberg, no Feirabook qualquer pessoa pode expor seus produtos, adquirir outros e vender serviços sem nenhuma cobrança na parte dos classificados.
Com o intuito de avaliar o funcionamento de seu automóvel com piloto automático, o Google escolheu um motorista cego para o exame. A experiência foi registrada e a companhia publicou o vídeo no Youtube.
“Sem mãos, sem pés”, expressava Steve Mahan, com os braços para o alto, enquanto o veículo acelerava. A gravação intitulada 'Self-Driving Car Teste: Steve Mahan' mostra o passeio desse homem, com incapacidade visual de 95%, em um trajeto por sua cidade a bordo de um Toyota Prius equipado com a tecnologia do Google para autocondução.
"Estou muito acima do que se considera estar legalmente cego", comenta Mahan nas imagens, nas quais explica como a perda da visão lhe priva da realização de diversas tarefas e a relevância que representaria um automóvel como o da Google em seu dia a dia: "isto me daria independência e flexibilidade para ir a lugares onde tenho que ir e quero ir quando eu necessitar fazer coisas".
Não é de hoje que o blog Interatividade relata casos em que a utilização indevida do Twitter trouxe consequências nada agradáveis para os seus usuários. Depois do ocorrido com dois turistas britânicos, que foram banidos dos EUA por postar mensagens infelizes no microblog, já é conhecida a história de mais uma vítima do mau uso dessa rede social que comporta postagens com até 140 caracteres.
Cursando o último ano do ensino médio na Garrett High School, em Indiana (EUA), Austin Carroll foi expulso do colégio. O motivo? O estudante usou a palavra fuck em um dos seus tweets. Ele afirmou ter postado a mensagem quando estava em sua casa: “Se a minha conta é pessoal, não acho que a escola tenha que ficar vigiando isso. É minha conta e ninguém tem nada a ver com isso”.
A Guerra das Malvinas, batalha travada entre Reino Unido e Argentina no ano de 1982, será reconstruída passo a passo na internet 30 anos depois. É que, nesta quinta-feira (29), o Facebook e o Twitter, amparados por uma espécie de "linha do tempo" (timeline), vão apresentar uma ordem cronológica que percorrerá todos os principais acontecimentos dos 74 dias desse conflito, que resultou na morte de três habitantes da referida ilha, 255 britânicos e 649 argentinos.
Ideia desenvolvida para marcar o 30º aniversário do conflito, a reconstrução da Guerra das Malvinas nas redes sociais também vai abordar os antecedentes prévios à invasão argentina ao arquipélago, que ocorreu no dia 2 de abril de 1982, bem como os desdobramentos da batalha, encerrada em 14 de junho daquele ano com a rendição do país latino-americano.
“O Museu Nacional da Marinha Real em Portsmouth também desdobrará, junto com outros museus britânicos, a sequência dessa guerra através das mesmas redes sociais. [...] O gerente de marketing do Museu Submarino da Marinha Real britânica, Bill Sainsbury, disse que ‘cada um dos museus do Museu Nacional da Marinha Real está envolvido nesse projeto para contar a história da última grande batalha naval do século 20, que, por sinal, terá uma perspectiva única. Confiamos em que unidos, mediante Facebook e Twitter, podemos reproduzir os fatos exatamente como ocorreram há 30 anos’”, de acordo com uma matéria da agência de notícias EFE publicada no portal do jornal Folha de S.Paulo na última terça-feira (27).
Por Cleyton Carlos Torres, na edição 687 do OI
Uma das coisas mais fascinantes da globalização é a regionalização. Sim, a regionalização. Quanto mais o mundo caminha para um ambiente altamente conectado e sem barreiras físicas, sociais ou culturais, mais observamos que a tecnologia trabalha em prol de uma comunicação mais pessoal, exclusiva, singular. É a versão 2.0 de um diálogo tête-à-tête mediado por máquinas e satélites.
Esse diálogo, é claro, não substitui o diálogo. Porém demonstra que ao mesmo tempo em que grandes conglomerados midiáticos amplificam seus tentáculos de ação, a comunicação procura, cada vez mais, migrar seu contato para uma conversa segmentada, customizada, entregando ao prosumer (produtor e consumidor de informação) grande parte daquilo que ele procura, deseja ou possivelmente almejará. Não há mais espaço para a massificação generalizada. O próprio número crescente de emissoras afiliadas é uma prova dessa regionalização da comunicação.
É claro que não podemos ser utópicos pensando que o marketing facilmente sairá dos grandes centros urbanísticos de um país, como São Paulo, Rio de Janeiro ou Porto Alegre, para regiões densamente povoadas e industrializadas mas que não possuem o merecido destaque do universo da comunicação. É possível contar em uma mão (com sobra de dedos) agências, empresas ou eventos focados para locais fora das capitais.
A Sqoot, a empresa responsável pela conferência de desenvolvedores Boston Jam API,causou polêmica ao publicar, entre os serviços oferecidos no evento, a opção “mulheres”, que assegurava aos participantes um staff feminino à disposição para servir cervejas.
Após grande repercussão nas redes sociais e uma torrente de tweets revoltados, a empresa respondeu que não teve a intenção de ofender e que aquilo era uma piada pelo fato dos hackathons serem dominados por homens. Patrocinadores do evento retiraram o apoio ao evento quase imediatamente. O Cloudmine, por exemplo, chegou a publicar que a conferência não condizia com as ideias da empresa. A crise provocada pelo comentário foi tanta que chegou-se a cogitar o cancelamento do evento.