sábado, 7 de janeiro de 2012

Descubra como cibercriminosos se camuflam na internet

Redação
Folha de S. Paulo
Texto baseado em informações fornecidas pela editora da obra.


Para encobrir suas atividades criminosas, os crackers (hackers que quebram leis) utilizam técnicas para ocultar redes inteiras de computador e tornar o IP, endereço único de um computador, invisível.


"Há duas maneiras principais de se fazer isso: a primeira muralha cibernética é a vpn, ou rede virtual privada, que faz com que um número de computadores partilhe o mesmo endereço ip. Normalmente um endereço ip é atribuído a uma única máquina, mas, com uma vpn, vários computadores localizados em partes diferentes do mundo podem aparentar estar situados em Botsuana, por exemplo.

Para aqueles que não se satisfazem com a proteção oferecida pela vpn, existe também a possibilidade de erguer uma segunda barreira cibernética por meio dos chamados servidores proxy."

Quem explica a forma de agir destes criminosos é o jornalista inglês Misha Glenny no livro investigativo "Mercado Sombrio: O Cibercrime e Você" (Companhia das Letras, 2011). De acordo com o autor, o anonimato e ferramentas para criptografar dados também são usados pelos crackers.

Contada na forma de thriller policial, a obra de não-ficção narra com detalhes a guerra de gato e rato entre polícias de todo o globo e os criminosos virtuais, especialistas em fraudes, roubos de informações e duplicatas de cartões de crédito.

A história se concentra no extinto fórum on-line global DarkMarket, onde dados bancários e outras informações sigilosas de usuários da internet podiam se adquiridos livremente. No local, os frequentadores também trocavam informações sobre como invadir computadores com sucesso e realizar outras atividades ilegais.

Um dos personagens principais do livro, o agente do FBI, Keith Mularski, conseguiu invadir o fórum e conquistar a confiança da comunidade até se tornar um de seus administradores.

Leia trecho sobre as técnicas de camuflagem dos crackers.*

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Aplicativo para iPhone paga para você frequentar a academia

Já imaginou algum dia receber um incentivo financeiro para fazer exercícios físicos? Pois isso já é possível. Isso porque um grupo de estudantes de Economia da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, criou um aplicativo que lhe dá uma recompensa em dinheiro cada vez que você for à academia. Chamada de GymPact, a novidade funciona da seguinte maneira: primeiro, é preciso fazer um “pacto” com o aplicativo e determinar o número de dias que você pretende ir à academia e o valor que você está disposto a pagar (no mínimo US$ 5) caso não cumpra a promessa. Exatamente: se você optar por ficar em casa dormindo, uma quantia será descontada do seu cartão de crédito e transferida para quem estiver malhando.

“Após informar o seu cartão de crédito e determinar suas metas, tudo que você precisa fazer é dar um check-in, pelo seu iPhone, sempre que chegar na academia. Mas é necessário permanecer no local por pelo menos 30 minutos, ou a recompensa não será computada. No final de cada semana, os usuários mais assíduos recebem o prêmio. O valor é resultado dos pagamentos feitos pelos faltosos, que é somado e igualmente dividido entre as pessoas que se empenharam em cumprir suas promessas”, informa o Daily Mail em uma matéria publicada em seu site na última segunda-feira (2).

O aplicativo está disponível somente para o sistema operacional móvel da Apple, o iOS, mas não deve demorar muito para chegar a outras plataformas. Os interessados podem fazer o download gratuito do GymPact e começar a ganhar o seu dinheirinho suado. Literalmente.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Deu a louca no The New York Times: jornal envia mensagem errada a 8,6 milhões de assinantes

O e-mail com a informação de desconto de 50% no conteúdo digital do The New York Times, durante 16 semanas, era para ser enviado apenas a 300 clientes, que estavam cancelando o serviço, mas chegou aos correios de 8,6 milhões de assinantes em todo o mundo.

A oferta surpreendente, claro, gerou comentários nas redes sociais. Apesar do burburinho, o jornal prefiriu no começo negar os e-mails, mas acabou admitindo que havia acontecido um equívoco no envio da mensagem. Em um comunicado a porta-voz do The New York Time, Eileen Murphy, afirmou: “Lamentamos o erro, mas não houve risco à privacidade de ninguém”.

O jornal também enviou um outro e-mail a todos aqueles assinantes que receberam a primeira mensagem, tendo como título “Informação importante sobre sua assinatura". A mensagem admitia o erro e pedia desculpas.


Com informaçoes de 233 Grados.com.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Rede social criada por brasileiros denuncia infrações de trânsito


Utilizar a internet para denunciar práticas ilícitas no trânsito através de textos e fotos que comprovem as infrações: este é o objetivo do site Multas Sociais, uma rede social de interesse público criada por brasileiros e sem vínculo com organizações de trânsito do país, como faz questão de ressaltar em sua descrição. Aos usuários, é permitido fazer uma publicação de maneira anônima e o sistema funciona de forma bem simples: é preciso apenas acessar o site e clicar em “multar” para iniciar um novo post.

“O usuário, então, será redirecionado para uma nova página onde dará os detalhes da infração que quer denunciar. É possível digitar data e horário do problema, a placa do veículo infrator, foto, vídeo e descrição da ocorrência. Clique em “aplicar multa” e, pronto, sua publicação será enviada para o Multas Sociais e ficará exibida na home do serviço, onde é possível ler todos os posts e clicar no botão ‘Eu Multo’, que funciona como uma espécie de ‘Curtir’.

Além disso, também é possível compartilhar as ‘multas’ em outras redes sociais, como o Facebook e o Twitter. O post mais ‘multado’ até hoje na página é uma imagem de uma caminhonete levando passageiros na cabine externa do veículo, com 1600 ‘multas’. Mas não se esqueça, ao presenciar uma violação das leis de trânsito, faça uma denúncia formal junto ao órgão responsável em sua cidade”, afirma o site TechTudo, que publicou uma matéria sobre essa nova rede social na última terça-feira (3).

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Unidos contra o #Sopa

Google, Facebook, Twitter e Wikipédia estão juntos contra a lei antipirataria em discussão no Senado norte-americano.

Conhecida como S.O.P.A, sigla para Stop Online Piracy Act, a proposta quer atribuir a responsabilidade do conteúdo postado na internet por usuários aos sites. Se a lei passar, quando algum conteúdo postado no Facebook, por exemplo, for considerado ilegal, quem irá responder pela publicação é o próprio Facebook e não o usuário que colocou no site a publicação. Pelo projeto de lei, a pena para os sites incluem desde o bloqueio do endereço na rede até a prisão dos responsáveis por até cinco anos.

Os sites que são contra a S.O.P.A. estão preparando um blackout em protesto - a ação detalhada deve ser divulgada em breve. Facebook, AOL, eBay, Facebook, Foursquare, Google, LinkedIn, Twitter, PayPal, Wikimedia, Mozilla, Yahoo e Zynga estão agindo em conjunto através de uma associação, a NetCoalition. A Mozilla – dona do browser Firefox – já desligou seus serviços em um dia e a Scribd também já se manifestou contrária à proposta do Senado.

Veja a lista das empresas de internet que são contra a lei, aqui.

No último mês de novembro, uma carta foi enviada ao Congresso americano mostrando a preocupação geral em relação à lei e as consequências que traria para a indústria e para a “cibersegurança nacional”.

Leia mais sobre a S.O.P.A. aqui

Estaremos mais próximos da inteligência artificial em 2012

Genevieve Bell* (publicado pela BBC)

Sobrevivemos sem nenhum cataclisma em 2011 e o mais próximo que chegamos dos computadores com inteligência artificial foi com o Siri, da Apple.

O Siri não se promove como sendo inteligente, embora prometa ouvir e aprender e, tomara, resolva não nos destruir.

Parece que em 2012 um computador irá passar pelo Teste de Turing, o exame que detecta sistemas inteligentes, deixando-nos mais próximos da inteligência artificial plena.

Ironicamente, a maioria das pessoas não irá se importar com isso.

Cuidado
Impressiona a forma como o debate em torno dos objetivos do 'computador-humano' se descolou do Teste de Turing e da noção de que uma máquina pareça humana ao estimular o pensamento e a interpretação.

Por ora, queremos mais. Queremos máquinas que cuidem das pessoas e não apenas que pensem como nós. Máquinas que cuidem de nossos interesses. Há sinais de que tais máquinas já estão no horizonte, o que é bom.

domingo, 1 de janeiro de 2012

99 mulheres que fizeram a diferença no Twitter em 2011

O Jornal Opção fez uma votação e escolheu 99 mulheres essenciais ao Twitter brasileiro. A seleção foi realizada entre os meses de abril e novembro de 2011 pelos colaboradores do jornal. Foram estabelecidos como critérios para a escolha: o conteúdo, a interatividade e também o gosto pessoal de cada um, desconsiderando o número de seguidores das contas. Depois, dessa fase, as escolhidas ainda passaram pelo crivo de uma lista de convidados. Confira o resultado abaixo.