Videoinfográfico mostra como foi o mundo das redes sociais em 2011

Você sabia que 11% da população mundial tem uma conta no Facebook, que, aliás, já ultrapassou o Google e é a página mais visitada na internet atualmente? E que o Twitter, que possui mais de 250 milhões de usuários, alcançou, certa vez, a marca recorde de 8.900 tweets por segundo? Essas informações e outras curiosidades estão reunidas no videoinfográfico sobre as redes sociais em 2011 que o blog Interatividade publica abaixo para conhecimento dos seus leitores.

Papai Noel resolveu inovar

Foi o que revelou a ComScore: esse ano, a categoria que mais cresceu em número de vendas no período natalino, comparando ao ano de 2010, foi a de produtos digitais - que inclui livros, vídeos e músicas. O crescimento foi de 30%, puxado, principalmente, pela venda de livros digitais.

A marca alcançada pelos itens virtuais ultrapassou o de eletrônicos, jóias e relógios — que tiveram um aumento de 25% em relação ao mesmo período do ano passado — e de vestuário e acessórios (15%). “As pessoas estão fazendo download de e-books de uma forma que nunca fizeram antes,” disse Andew Lipsman, da ComScore.

Muito desse crescimento se deve ao aumento das vendas de tablets e e-reader, aquecidas nos últimos meses devido a preços mais acessíveis e a diversidade de modelos e marcas disponíveis no mercado. A expectativa é de que aumente ainda mais a venda dos produtos digitais, já que muita gente ganhou um tablet na noite de Natal...

A última vez que a venda de bens virtuais cresceu de tal forma foi em 2006, quando o setor aumentou as vendas em 83% a partir de uma base pequena, segundo a ComScore. Na época, a loja de músicas da Apple, iTunes, foi a principal responsável pelo crescimento da categoria.

A pesquisa refere-se ao comportamento dos consumidores dos EUA.

Com informações da Reuters.

Retrospectiva 2011 do Link

O caderno Link, do jornal O Estado de São Paulo, fez a retrospectiva, da área de tecnologia, com os principais fatos que marcaram o ano de 2011. Confira no infográfico abaixo (clique sobre a imagem para ampliá-la).

A voz do novo webjornalismo

O jornal online 'Voice of San Diego' tem apenas 7 anos e já é apontado pelos membros da imprensa - e claro, pela comunidade da cidade de San Diego, nos Estados Unidos - como um dos melhores jornais da América.

O 'Voice of San Diego' nasceu em meio à uma crise - assim como todas as boas ideias - e encontrou uma solução, observando os erros cometidos pelos outros. Na época de sua criação, o mundo enfrentava uma crise estranha, que punha em cheque grandes jornais ao redor do mundo.

Essa crise dos jornais não era uma crise de papel, muito menos apenas financeira. Teve sua origem na manipulação das notícias e na falta de compromisso com o código de ética. Foi o que levou o New York Times, um dos jornais mais respeitados do mundo, a perder milhares de leitores. Na era Bush, o jornal publicou uma série de reportagens tedenciosas, o que não foi tolerado por parte do público. A partir daí, iniciou-se uma reação em cadeia - o leitor não comprava o jornal, a publicidade não investia mais, e o jornal perdia grande parte de sua receita. Era menos vergonhoso culpar a instabilidade financeira mundial do que assumir o impublicável: a falta de zelo com o jornalismo levou ao fim da credibilidade dos principais jornais do mundo.

Mas o que o 'Voice of San Diego' tem ou fez para que um dia pudesse competir com esses jornais? Ao menos em uma escala menor, o pequeno 'Voice', vencedor de prêmios e de público, nada deve aos veículos mais famosos. E se você ainda não conhece o futuro do jornalismo, deveria saber que o "dinheiro" é apenas um detalhe, importante, mas ainda assim um detalhe.

Confira os cinco vídeos do YouTube mais odiados pelos internautas

Os vídeos publicados no YouTube fazem sucesso por agradar o internauta, que faz questão de compartilhar com seus amigos, correto? Não necessariamente. É que existem aqueles vídeos que viralizam de maneira oposta, ou seja, que se propagam por gerar ódio geral aos usuários da internet. Com base em uma matéria do site Gizmodo, o blog Interatividade publica abaixo a lista dos cinco vídeos do YouTube mais odiados da história da internet.

5º lugar: God is so Good
Este video fez "sucesso por ser odiado" simplesmente por mostrar uma garota afirmando que um desastre é uma celebração. Mais especificamente, uma celebração para o tsunami ocorrido no Japão, como sendo uma “reposta de Deus” para os ateus. O vídeo original foi retirado do ar, mas há diversas outras publicações no YouTube. 

4º lugar: Jessi Slaughter

A garota de 11 anos arruinou a própria vida ao publicar um vídeo no YouTube em que pronunciava palavras ofensivas, com um tom rebelde e como se fosse "superior" em relação a outras pessoas. Em pouco tempo, o vídeo caiu em redes sociais, fazendo da vida da garota um verdadeiro pesadelo: ela recebeu inúmeras mensagens de ameaça de morte, ódio e ofensas. Atualmente, Jessie está internada em uma instituição de tratamento mental, pois foi diagnosticada como suicida depois desse episódio.

3º lugar: Rebecca Black – "Friday"
Rebecca Black foi quase sinônimo de bullying online quando seu vídeo, "Friday", foi lançado. O vídeo, que chegou a ser apagado e depois republicado no YouTube, tem atualmente quase 334 mil “Não Gostei”.



2º lugar: Rick Perry – “Strong”

Precisando desesperadamente de votos, Rick Perry, que é candidato à presidência dos EUA nas eleições de 2012, não teve dúvidas e resolveu apelar. Ele fez uma campanha aberta que virou um hit odiado na internet: no vídeo, o candidato fala sobre a presença de gays no exército, enquanto defende uma posição em que as crianças devem "celebrar abertamente o Natal" e "rezar nas escolas". Atualmente, o vídeo tem mais de 709 mil “Não Gostei”, sendo que mais de 430 mil destes foram conquistados em apenas três dias.

1º lugar: Justin Bieber – "Baby"
O cantor de 17 anos tem milhões de fãs pelo mundo, porém esse fato não foi suficiente para evitar que mais de dois milhões de pessoas clicassem no botão “Não Gostei” para o vídeo de "Baby", uma das canções mais famosas do artista adolescente.

Cidades Digitais: dê sua opinião

Até o próximo dia 10, a população brasileira poderá dar sugestões ao projeto Cidades Digitais, apresentado pela Secretaria de Inclusão Digital ao Ministério das Comunicações, através do site mc.gov.br.

O projeto prevê que, em cada município, a população possa se conectar à internet de forma livre e gratuita em locais públicos, como praças e rodoviárias. Para figurar entre as cidades beneficiadas, o município precisa oferecer serviços de governo eletrônico, como marcação de exames em hospitais públicos ou iniciativas da área educacional na rede mundial de computadores.

De forma experimental, no início o projeto será implantado em apenas 80 municípios. Para isso a prefeitura precisa manifestar interesse em se tornar uma cidade digital e encaminhar um projeto ao Ministério das Comunicações. Após as sugestões da sociedade, será aberta uma chamada pública para selecionar as propostas dos governos municipais, que serão selecionadas até abril de 2012, segundo a previsão.

A seleção das cidades será feita de acordo com critérios estabelecidos no programa – no entanto, municípios das regiões Norte e Nordeste terão prioridade, assim como cidades com menor Índice de Desenvolvimento Humano, população de até 50 mil habitantes e localidades que estiverem a até 50 quilômetros do backbone (espinha dorsal da rede de fibras ópticas) da Telebras.