sábado, 24 de setembro de 2011

Prefeitura do RJ lança aplicativo para reclamações de serviço público em tempo real


Pedir o reparo de pistas, a manutenção da iluminação, a poda de árvores ou avisar a existência de semáforos desligados: os cidadãos do Rio de Janeiro agora têm à sua disposição um novo serviço que pode auxiliar na resolução dos problemas da Cidade Maravilhosa. A Prefeitura do RJ lançou um aplicativo para celulares e smartphones em que é permitido fazer reclamações em tempo real. Através do 1746 Rio, os usuários podem fazer solicitações e enviar fotos dos problemas da cidade para os principais serviços públicos municipais.

O aplicativo é voltado para BlackBerry, iOS, Android, Windows Mobile e Symbian e pode ser baixado gratuitamente. Com ele, também é possível acompanhar as notícias e informações divulgadas pela Prefeitura do Rio de Janeiro, como a opção de visualizar relatórios do trânsito e de obras para conseguir se movimentar na cidade sem grandes problemas. O serviço foi criado para funcionar como uma alternativa ao Disque Rio — uma Central de Atendimento ao Cidadão unificada que integra todos os serviços de teleatendimento da prefeitura, além das ouvidorias.

“O 1746 concentra as solicitações de 13 secretarias e órgãos cadastrados: Disque-Sinal; Disque-Luz; Teleburaco; Disque-IPTU; Nota Carioca; Disque-Transporte; Defesa Civil; Telessaúde; Disque-Dívida ativa; Teleordem; Disque-Ordem; Disque-Patrulha; Telecomlurb”, enumera o portal G1, em uma reportagem publicada nesta semana sobre esse aplicativo que oferece uma nova forma de interação entre os cidadãos cariocas e a prefeitura da cidade.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Contratos das redes sociais escondem perigos à privacidade dos usuários

Você já leu o “Li” ou “Aceito”, que tratam dos termos de uso e das políticas de privacidade, nos cadastros do Facebook, do Twitter, do Google+ ou do Orkut? Seria importante dar mais atenção, pois ao clicar sim o usuário estará automaticamente autorizando os quatro sites a utilizarem os seus dados pessoas - fotos, vídeo, textos - como quiserem,  inclusive em conteúdo publicitário. 

Os sites podem ainda alterar as regras a qualquer momento sem informar aos usuários. É o caso do Orkut que criou um recurso que permite ao usuário saber quem visitou o seu perfil. Fez a mudança sem dizer nada aos participantes da rede social, que acabaram descobrindo foram repassando por meio de mensagens ao demais. 

Outra cláusula duvidosa dos contratos é sobre o compartilhamento de informações com terceiros. Por exemplo, quem vai participar de uma das redes sociais utilizando um aplicativo de uma empresa diferente autorizaria que vejam os seus dados. 

Apesar da possibilidade de uso, os sites não são responsáveis pelo conteúdo publicado pelos usuários de acordo com decisão do Superior Tribunal de Justiça. Por conta desse entendimento, um usuário que teve um perfil falso criado no Orkut, perdeu a causa contra a empresa, na semana passada. A responsabilidade somente haverá se o site receber uma notificação informando do uso inapropriado. Veja algumas regras aceitas pelos usuários  segundo reportagem da Folha s.Paulo.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Liberado para todos o acesso ao Google+


Quem estava à procura de um convite para ingressar no Google+ não precisa mais se preocupar. Após um período de mais de dois meses de testes, a rede social agora está liberada para qualquer um se registrar e abrir uma conta no site. As estimativas mais recentes dão conta de que já existem 25 milhões de pessoas usando essa nova rede social do Google (vale lembrar que o Orkut também pertence à empresa).

Com o objetivo de contribuir para a popularização do serviço, a gigante de buscas na web não se contentou apenas em liberar o acesso irrestrito ao Google+. A empresa acaba de lançar também uma série de inovações para atrair novos usuários. Entre as novidades, estão as atualizações no streaming de vídeo. Através da opção On Air, pode ser feita transmissão em tempo real com até outros nove participantes interagindo e um número ilimitado de pessoas assistindo. Além disso, o serviço de chat de vídeos dessa nova rede social, o Hangout, vai poder ser usado também em smartphones com as versões de Android 2.3 e seguintes.

De acordo com o site TechTudo, as novidades não param por aí: “Será possível compartilhar vários tipos de conteúdo e haverá uma integração com a plataforma de buscas do Google. [...] Outras novidades no Google+ Hangouts são: opção de tela compartilhada, integração com Google Docs, caderno de desenho coletivo e chats temáticos”.

Não há dúvidas de que o Google+ resolveu entrar com força na disputa pela liderança no mercado das redes sociais. Porém, se as novidades são muitas, as dificuldades também o são. Como principais concorrentes, o Google tem à sua frente o Facebook (com 700 milhões de usuários) e o Twitter (com 200 milhões de pessoas registradas).

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Folhaleaks, novo canal de denúncias do leitor

Com o intuito de receber denúncias e sugestões de investigações jornalísticas, a Folha de S.Paulo lançou o “Folhaleaks”. O anúncio foi feito na edição do domingo, 18 de setembro, e na segunda-feira, 19, já haviam 1350 denúncias. 

O “Folhaleaks” é inspirado no Wikileaks, que recentemente divulgou informações sigilosas do governo americano. O editor-executivo do webjornal, Sérgio Dávila, diz na reportagem de lançamento, que o projeto foi “criado para ampliar o acesso da sociedade a informações relevantes, estreitando ainda mais a relação dos leitores com a produção de reportagens de interesse público". 

O canal de comunicação aberto vai receber textos, arquivos de vídeo, fotografia e áudio. Para participar é necessário fazer a identificação com nome, endereço e e-mail. O webjornal não se compromete a fazer a investigação jornalística, mas, se caso o fizer, não haverá remuneração pela colaboração mesmo que a reportagem ganhe prêmios e o jornal fature mais. 

A Folha não divulgou o número de profissionais que irão trabalhar selecionado as denúncias e sugestões nem a equipe de reportagem responsável pela execução jornalística. O fato é que o potencial da demanda do primeiro dia demonstra o interesse dos leitores, mas o sucesso a longo prazo do projeto dependerá nos investimentos realizados pelo jornal.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Interatividade + liberdade = TV do futuro



Liberdade e participação: são estas as palavras-chave para entender o futuro da televisão. Uma pesquisa da empresa de consultoria Accenture, que entrevistou pessoas de vários países e foi divulgada no início de setembro, aponta três tendências sobre a TV: o consumo de vídeos online já é um padrão estabelecido e deve crescer, esse consumo não vai substituir a televisão – os dois conteúdos vão se complementar – e os usuários esperam ter na internet a mesma qualidade de produção que a TV oferece.

Nesse contexto, a “TV do futuro” seria caracterizada pela interatividade com outros usuários e com o programa e liberdade na escolha da programação (leia-se: sem depender da emissora) e da plataforma onde ela será assistida. O assunto foi tema de uma postagem do blog Link, do Estadão, na última semana.

O texto traz ainda uma interessante citação de Renato Improta, que é executivo sênior de mídia e tecnologia da Accenture: “Da tela para trás, o consumidor nem quer perceber como a interação se dá, mas, da tela para frente, ele quer ter controle e facilidade para assistir a qualquer programa, seja ele transmitido pelas antenas das emissoras ou via streaming online, em qualquer um de seus aparelhos – Smart TV, console, computador, tablet e smartphone”.

Cibermedios investem no Facebook


Todos estão migrando ao facebook. Os jornalistas publicam notícias, os publicitários divulgam portifórios dos melhores clientes, os arquitetos os projetos desenvolvidos, os professores discutem a educação etc. Os webjornais não poderiam ficar de fora e estão fazendo experiências na rede social mais usada no momento. É o caso do Wall Street Journal que lançou WSJ Social. 


A proposta é transforma o WSJ Social em um produto noticioso diferenciado daquele já produzido pelo cibermedio na web. No facebook, os usuários poderão ser os editores, decidindo as notícias que querem ler, curtir, compartilhar. “A idéia fundamental é simples. Trata-se de fazer conteúdo que esteja disponível onde o público está”, explica Alisa Bowen, gerente geral do WSJ Digital Network. 

Desde o mês de julho deste ano, que o Facebook está com importantes cibermedios americanos, além do WSJ, a CNN, o Washington Post e o Huffington Post. Na Espanha, diversos cibermeios também aderiram a rede. Entre eles sáo Diario Crítico, Diario Vasco, Elche Digital, El País, El Periódico de Catalunya etc. No Brasil, O Estado de S.Paulo, a Folha de S.Paulo, O Povo (Ceará) são alguns que também estáo na rede social de Mark Zuckerberg.

domingo, 18 de setembro de 2011

Leitores do El País críticam duramente erros cometidos no webjornal


O mês de agosto foi apontado pelos leitores do El País como um dos meses em que a qualidade esteve mais vulnerável no webjornal. Os comentários sobre os erros cometidos foram enviados à Milagros Pérez Olivra, a “Defensora del Lector, ou ombudswoman, que os publicou dia 11 setembro.

Segundo ela, era apenas “una muestra de los horrores de agosto. Puestas una detrás de otra, las quejas por errores conforman la radiografía de nuestras carencias. Y son muchas. Demasiadas para los estándares de calidad a los que aspira este periódico”.

Uma semana depois, 18 de setembro, saiu um artigo da própria defensora fazendo duras críticas ao jornalismo praticado no El País. Os erros se produzem “cuando han fallado todos los mecanismos de seguridad”, como a supervisão dos textos publicados. Entre as falhas estão erros gramáticas, inconsistências de apuração e textos confusos.

Olivra discute ainda a falta de estrutura do webjornal para oferecer qualidade e rapidez na sua produção jornalística, a falta de uma formação melhor dos próprios jornalísticas (na Espanha, não é exigido o diploma para exercer o jornalismo) e o enxugamento das redações, que substituiu os antigos profissionais, a memória coletiva da redação, por jovens inexperientes. “Todo apunta a que hay un problema de exigencia individual, un problema de supervisión y también un problema de formación”, finaliza.

Os problemas do El País se repetem em diferentes webjornais no Brasil e no mundo, expondo uma contradição entre a evolução tecnológica e a ausência de qualidade na produção.