sábado, 26 de novembro de 2011

Microblogs chineses alcançam 300 milhões de usuários

Apesar dos esforços do governo clinês em controlar a Internet, em especial as redes sociais, os acessos não param de crescer. Os microblogs alcançaram este mês os 300 milhões de usuários de um total de 480 milhões no país asiático, segundo informações governamentais.

Com esses números, os chineses passam a ser a maior comunidade de usuários do mundo, passando os EUA, detendo também o título de maior infraestrutura global em Internet, afirmou 
Zhang Xinsheng, funcionário do Ministério de Industria e Tecnologia de Informação da China, em entrevista ao webjornal China Daily Europe.

Na China, Twitter, a rede mais popular no mundo, está censurada para evitar que noticias fora dos interesses de Pequim sejam divulgadas na rede. Por conta disso, as redes nacionais, como Weibo (logomarca à direita), da Sina.com, estão experimentando um crescimento acelerado nos últimos anos.

As informações institucionais afirmam ainda que os microblogs são usados pelos chineses, como em qualquer lugar do mundo, para  a expressão e o manifesto de opiniões. Por outro lado, servem também para a publicidade, a divulgação de serviços do governo e notícias em geral. 

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Discussão de casal em local público é narrada em tempo real pelo Twitter


Que o Twitter, assim como as demais redes sociais, é um meio de compartilhar informações, não restam dúvidas. Mas e quando o microblog, que já conta com mais de 200 milhões de usuários, é utilizado para publicar uma conversa particular ocorrida em um local público? Foi o que aconteceu  nos EUA com um casal que foi flagrando brigando em um restaurante da rede de fast food Burger King. O desenvolvedor Andy Boyle, de 21 anos, estava lanchando no local e, ao perceber a discussão, fez uma espécie de transmissão ao vivo da conversa do casal.

“Em uma série de 30 tuítes, ele explicou cada momento da discussão, revelou os motivos da briga – que começou pelo fato de a menina não lavar a louça na casa do rapaz, e depois se tornou um caso de traição –, transcreveu os diálogos entre o casal e até mesmo publicou fotos do restaurante e da dupla que estava discutindo”, informou o site Gawker, que republicou as mensagens postadas no Twitter sobre a briga do casal americano.

Casos como este nos fazem pensar em algumas questões como: Uma vez em um lugar público, o casal estava sujeito a esse tipo de comportamento em relação a uma pessoa que estivesse por perto? O que Andy Boyle fez caracteriza um exemplo de invasão de privacidade? Independentemente da resposta, uma coisa é certa: para evitar cair na rede, tomar cuidado na hora de ter determinadas atitudes em público é essencial.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Para jovens, liberdade na web vale mais que salário


Entre os jovens profissionais brasileiros, acessar as redes sociais no trabalho e navegar com librdade pela web pode pesar na hora de analisar uma proposta de trabalho, independente do salário oferecido.

À pesquisa, 44% dos jovens brasileiros afirmaram priorizar a liberdade das mídias sociais, a flexibilidade de dispositivos móveis e a mobilidade do trabalho em detrimento do salário.

O estudo revelou ainda que 56% dos universitários de todo o mundo rejeitariam um emprego caso a política da empresa proibisse o acesso a mídias sociais.

Segundo a Cisco Connected World Tecnology, realizadora da pesquisa, os números apontam a importância da relação entre a internet, a cultura da mão de obra e as vantagens competitivas das empresas, indicando que os métodos tradicionais de atrair e reter jovens profissionais podem ser menos importantes, uma vez que a geração “milênio” abrange a maior parte da força de trabalho.

Durante a pesquisa, foram entrevistados 2800 estudantes universitários e jovens profissionais de 14 países, incluindo o Brasil.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Rede social destinada a vizinhos dá sugestões de estabelecimentos e locais para os usuários

No ar desde o início do ano, a rede social brasileira Cromaz disponibilizou um novo recurso para os seus usuários. Com as atenções voltadas à publicidade e às empresas das regiões dos seus membros, o site passou a sugerir agora locais e estabelecimentos situados próximos à residência dos usuários, com a ajuda do Foursquare, um geolocalizador que pode ser acessado em smartphones.

“A rede social foi desenvolvida com objetivo de aproximar pessoas que já estão fisicamente perto umas das outras, mas que ainda não se conhecem direito: os vizinhos. Para tal, organiza os contatos de forma geográfica. Identifica quem está mais próximo e dá sugestões de amizade de acordo não só com a localização, mas, também, com os interesses de cada membro. Totalmente gratuito, o site tem também uma grande preocupação com a segurança: os endereços dos usuários não são mostrados em momento algum. Tal como o das pessoas com quem eles interagem”, informa o site TechTudo em uma matéria publicada na última terça-feira (22).

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ainda o desafio digital

Por Luciano Martins Costa*

A Associação Internacional de Marketing de Jornais (INMA, na sigla em inglês) realiza seu seminário anual em São Paulo durante esta semana, sob o signo das plataformas digitais. Depois da divulgação, pelo New York Times, de seus resultados promissores na venda de conteúdo online, acelera-se a corrida por um modelo que assegure uma transição lucrativa entre as operações totalmente voltadas para o papel e o futuro da notícia em aparelhos eletrônicos portáteis.

Uma das previsões mais populares entre os executivos de jornais foi feita pelo futurologista australiano Ross Dawson, segundo o qual os jornais da América Latina ainda têm pouco mais de quinze anos para continuar explorando os veículos tradicionais.

O evento pega as grandes empresas brasileiras de comunicação num momento de mais otimismo. Com exceção da Editora Abril, que enfrenta o desafio de administrar sua alta complexidade diante do futuro incerto das revistas, a maioria dos conglomerados nacionais de imprensa ainda não se vê obrigada a migrar completamente para os novos meios eletrônicos, mesmo que essa seja uma imposição clara dos novos tempos.

Embora todos já tenham, de uma forma ou de outra, suas edições destinadas aos aparelhos móveis, a estrutura das redações e seu modo de funcionamento ainda obedecem à lógica do jornal impresso. Os estudiosos da Associação Internacional de Marketing de Jornais consideram que a imprensa dos países emergentes ainda têm quase uma década de bons ventos pela frente, em função do crescimento econômico e da agregação de novos leitores com a ascensão social dos mais pobres.

Isso já não acontece na Europa e nos Estados Unidos, mercados mais maduros onde a circulação de jornais impressos continua caindo, ao mesmo tempo em que a receita das edições digitais ainda não consegue suprir as necessidades dos negócios. Esse dilema tem sido superado, aparentemente, pelo New York Times, com um sistema híbrido no qual o leitor tem acesso a uma parte do conteúdo pelos meios eletrônicos mas precisa pagar uma assinatura para ler o material mais interessante.

O modelo do Times será o tema central do encontro de executivos, que ocorre nesta segunda, dia 21, e terça-feira, mas as análises que vêm sendo publicadas recentemente sobre o tema adiantam que atrair o leitor com brindes noticiosos para fazê-lo pagar pelo principal ainda não é a solução definitiva. O grande desafio da imprensa ainda é se apresentar ao leitor como uma decisão de compra relevante, que se renova diariamente em qualquer plataforma.

Facebook é denunciado por rastrear usuários




O USA Today denunciou a principal rede social do mundo, o Facebook. Atualmente, ela interliga cerca de 800 milhões de pessoas, mas o número de pessoas rastreadas pela empresa pode ultrapassar o número de usuários.

Segundo a denúncia, o Facebook se baseia na tecnologia de rastreamento de cookies e, ao criar uma conta, a rede social insere um “browser cookie” e um “session cookie” no navegador usado. Assim, consegue memorizar nome, e-mail, lista de amigos e preferências do usuário reveladas pelos botões “curtir”, além de IP, sistema operacional, versão do navegador e data e hora em que cada site com plug-in do Facebook foi acessado.

De acordo com o jornal, se o usuário navega em páginas do Facebook, mas não está conectado à rede ou não tem conta, apenas um “cookie” do navegador é ativado e informações pessoais não são coletadas. Por isso, o número de rastreados pode superar o número de usuários da rede.

A denúncia se baseou em informações passadas pelo diretor de engenharia do Facebook, Arturo Bejar, e outros funcionários da empresa, que ainda revelaram os objetivos do rastreamento: manter a segurança, aprimorar a experiência do usuário e gerar receita.

Bejar assumiu que, da mesma forma, seria possível saber por onde andam os usuários da rede pela web mesmo quando não estão conectados ao Facebook, mas não é o que fazem. “Nós dissemos que não fazemos isso. E nós não poderíamos fazer isso sem algum tipo de consentimento e divulgação”, disse ele.

Leia a análise de Renan Hamann, colunista do TecnoMundo, sobre a denúncia: Como o Facebook rastreia os passos dos usuários? Entenda.

Leia também: Aprenda a se proteger e usar os controles de privacidade do Facebook

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

As mulheres realmente "invadiram" as empresas de tecnologia?


Esse mês, jornais e sites de notícias comemoravam a "invação" das mulheres no Comando de Empresas de Tecnologia. As notícias motivadas, principalmente, pelo fato de Virginia Rometty assumir a liderança da IBM, traziam outros exemplos de grandes empresas de TI como HP, Intel e Google que são comandadas por mulheres.

O cenário é potencialmente animador, mas está muito longe de ser verdade. Em setembro último, o executivo Kathy Hill, da Cisco Systems Inc. (CSCO), anunciou na conferência de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, em San Francisco, que a falta de mulheres nas empresas de tecnologia irá dificultar a competitividade das empresas dos EUA, deixando uma valiosa fonte de trabalhadoras à margem do mercado de trabalho. Enquanto as mulheres detêm cerca de metade dos empregos na economia americacana, elas representam menos de 25 % de trabalhadores nas áreas da ciência, tecnologia, engenharia e matemática, de acordo com o Departamento de Comércio dos EUA.

No Brasil, a empresa de recrutamento Catho Online apresentou uma pesquisa mostrando que as mulheres brasileiras, atualmente, representam apenas 12,5% do total de pessoas que trabalham no mercado tecnológico. O estudo realizado com 480 mil profissionais e 200 mil empresas (nacionais e internacionais) revelou que somente 22,91% das mulheres estão no principal cargo das organizações como CEO, presidente ou equivalente. Além disso, empresas com número de funcionários superior a 1,5 mil, o percentual de mulheres em cargos altos cai para 5,98%. Ou seja, o cenário está mudando, mas as mulheres continuam sendo minoria no quadro de executivos. Há ainda um longo percurso a seguir até se chegar a equidade de gênero nas empresas mundiais.

domingo, 20 de novembro de 2011

Games podem ser um poderoso aliado ao jornalismo tradicional, afirma pesquisador

Já passou o tempo em que os videogames eram encarados somente como uma diversão para crianças. Os jogos cada vez mais bem trabalhados e cheios de desafios têm despertado nos jogadores maior concentração e raciocínio lógico. No jornalismo, os games podem ser um aliado para noticiar os acontecimentos.

Para o pesquisador e designer norte-americano, Ian Bogost, em entrevista à Folha, os "news games' podem trazer ao campo do jornalismo propriedades dos jogos, como simulações de sistemas complexos e ferramentas de RPG. Além disso, indicam uma (de talvez muitas) nova forma de fazer jornalismo, além dos textos, dos vídeos e das transmissões de áudio".