domingo, 18 de setembro de 2011

Leitores do El País críticam duramente erros cometidos no webjornal


O mês de agosto foi apontado pelos leitores do El País como um dos meses em que a qualidade esteve mais vulnerável no webjornal. Os comentários sobre os erros cometidos foram enviados à Milagros Pérez Olivra, a “Defensora del Lector, ou ombudswoman, que os publicou dia 11 setembro.

Segundo ela, era apenas “una muestra de los horrores de agosto. Puestas una detrás de otra, las quejas por errores conforman la radiografía de nuestras carencias. Y son muchas. Demasiadas para los estándares de calidad a los que aspira este periódico”.

Uma semana depois, 18 de setembro, saiu um artigo da própria defensora fazendo duras críticas ao jornalismo praticado no El País. Os erros se produzem “cuando han fallado todos los mecanismos de seguridad”, como a supervisão dos textos publicados. Entre as falhas estão erros gramáticas, inconsistências de apuração e textos confusos.

Olivra discute ainda a falta de estrutura do webjornal para oferecer qualidade e rapidez na sua produção jornalística, a falta de uma formação melhor dos próprios jornalísticas (na Espanha, não é exigido o diploma para exercer o jornalismo) e o enxugamento das redações, que substituiu os antigos profissionais, a memória coletiva da redação, por jovens inexperientes. “Todo apunta a que hay un problema de exigencia individual, un problema de supervisión y también un problema de formación”, finaliza.

Os problemas do El País se repetem em diferentes webjornais no Brasil e no mundo, expondo uma contradição entre a evolução tecnológica e a ausência de qualidade na produção.

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