sexta-feira, 23 de março de 2012

Um em cada cinco chefes usa redes sociais para avaliar candidatos em entrevistas de emprego, aponta pesquisa

Publicar no Facebook fotos da noitada regada a bebidas, reclamar de tudo e de todos no Twitter... Para o bem da sua carreira, é melhor pensar duas vezes antes de fazer coisas do tipo. Ainda mais se você está em busca de um (ou novo) emprego. De acordo com uma pesquisa realizada com 318 empresas — sendo 80% da Europa e 11% das Américas —, um em cada cinco chefes já dispensou candidatos por causa de seus perfis nas redes sociais.

O levantamento descobriu que, ao todo, 40% dos chefes utilizam as redes sociais como forma de avaliação em entrevistas de emprego. As mais visitadas por eles são, respectivamente, LinkedIn (74%), Twitter (67%), Facebook (64%) e Youtube (56%). Mesmo que a pessoa tenha um excelente currículo, a sua reputação se abala quando os empregadores resolvem avaliar o comportamento dos candidatos na Internet. “O homem do século XXI está aprendendo que cada ação deixa um rastro digital permanente”, afirmou Mads Christensen, diretor de relacionamentos da Eurocom Worldwide, empresa que realizou a pesquisa junto com a Six Degrees.

Até para quem já está trabalhando a atenção deve ser redobrada. “Os critérios de avaliação das redes sociais não envolvem somente as imagens, as publicações e o perfil em si. O britânico Adrian Smith foi demitido pelo chefe, David Barrow, quando descobriu que ele era casado com outro homem. Smith alegou que processaria a empresa por preconceito, mas disse que não sabe como agiria. Outro caso é o da professora Ashley Payne, que foi forçada pelo diretor de uma escola na Geórgia a pedir demissão, após ele adicioná-la no Facebook e encontrar imagens dela bebendo cerveja. O diretor alegou que a professora estaria fazendo apologia ao álcool para os alunos”, segundo o jornal Daily Mail em uma matéria publicada em sua página na internet.

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