Procurando noticias interessantes para escrever minha coluna nesse Blog, encontrei inumeros posts que tentavam explicar as razões pelas quais a participação feminina no mercado de tecnologia ainda é tão baixa. Um colunista da Forbes defendia que era preciso mostrar para as mulheres as vantagens competitivas do setor - concentrando-se nos salarios, of course - mas não entrava num ponto-chave para esse debate: a grande assimetria na relação entre os gêneros em sala de aula, que define futuras carreiras e o mercado profissional. Foi então que encontrei um artigo que, na minha modesta opinião, é o cerne para entender onde começa o problema da desigualdade entre sexos no mercado de trabalho: na escola.
De acordo com pesquisa da Universidade do Texas em Austin, divulgada no mês passado, professores de Matemática superestimam de forma persistente as habilidades matemáticas dos alunos brancos, enquanto menosprezam a capacidade das meninas e dos estudantes de minorias etnicas de ambos os sexos.
O estudo que revela as percepções dos professores de Matemática sobre a capacidade dos alunos - levando em conta as categorias de Gênero e Raça/Etnia - constatou que, apesar de resultados de testes mostrarem que as notas de meninas eram mais altas, os professores mantinha a idéia de que as meninas não são tão boas em matemática quanto os meninos. Ou seja, a idéia de que homens e as mulheres são diferentes a este respeito é considerado natural e não discriminatória.
De acordo com pesquisa da Universidade do Texas em Austin, divulgada no mês passado, professores de Matemática superestimam de forma persistente as habilidades matemáticas dos alunos brancos, enquanto menosprezam a capacidade das meninas e dos estudantes de minorias etnicas de ambos os sexos.
O estudo que revela as percepções dos professores de Matemática sobre a capacidade dos alunos - levando em conta as categorias de Gênero e Raça/Etnia - constatou que, apesar de resultados de testes mostrarem que as notas de meninas eram mais altas, os professores mantinha a idéia de que as meninas não são tão boas em matemática quanto os meninos. Ou seja, a idéia de que homens e as mulheres são diferentes a este respeito é considerado natural e não discriminatória.
A prevalência da discriminação de gênero contra as meninas, mesmo entre os educadores traz uma preocupação alarmante: os efeitos reais do estereótipos na vida acadêmica. Essa pesquisa pode explicar porque mulheres se arriscam menos em carreiras de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, apesar de haver mais mulheres nas faculdades e pós-graduação do que os homens.
As crenças que as meninas simplesmente não são tão boas quanto meninos em disciplinas tecnologicas pode impedir que elas desenvolvam a confiança básica e a competência em carreiras que exijam essas habilidades. Por desencorajar as meninas em sala de aula, as escolas comprometem o futuro de milhares de mulheres que se acham incapazes de ganhar posições de liderança nessas áreas.
No Brasil , o mercado de TI apresenta uma parcela tímida de mulheres ocupando cargos na área. Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), elas representam apenas 16,14% entre os profissionais do ramo. Resta saber como mudar esse quadro ainda na escola, fazendo com que meninas e meninos concorram em pé de igualdade em qualquer area do conhecimento.
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