segunda-feira, 28 de maio de 2012

Executivos não querem cotas para mulheres nos conselhos administrativos

Uma pesquisa elaborada pela Hays Executive mostrou que os homens não são favoráveis a criação do sistema de cotas para mulheres em altos cargos de liderança. No Brasil, 75,4% dos entrevistados afirmam que as empresas onde trabalham são contra a implatação de cotas feminas em altos cargos. Na Europa, 59% dos europeus responderam que não.

A comissária de justiça da União Européia, Viviane Reding, declarou à imprensa que esperava que as empresas públicas na Europa tivessem 30% de mulheres em seu quadro de funcionários até 2015. Essa questão já atravessou a Avenida Madson, em Nova Iorque, onde manifestantes invadiram a entrada de escritórios do Facebook para entregar uma petição com 53 mil assinaturas, pedindo para a maior rede social do mundo adicionar as mulheres ao seu conselho administrativo. Vale lembrar que, apesar dos usuários do sexo feminino representam mais de metade dos 900 milhões de usuários, não há uma única mulher no Conselho Administrativo.


Os executivos argumentam que as cotas para as mulheres criaria mais conflitos de gênero, pois as pessoas deveriam chegar ao conselho de uma empresa por meritocracia. Resta saber como se a chance de crescimento entre homens e mulheres nas grandes empresas são desiguais, a começar dos salários que continuam com uma diferença significativa entre homens e mulheres?

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