Para conter os boatos de um golpe militar em Pequim, que circulou em março na internet, as autoridades chinas fecharam 42 websites e apagaram 210.000 comentários. As informações foram divulgadas pela própria agência governamental Xinhua. Houve ainda seis prisões e uma intensa propaganda governamental nos meios de comunicação do Estado.
Segundo o funcionário da Oficina Estatal de Informações em Internet, Liu Zhengrong, “a criação e divulgação de rumores pela internet perturbavam a ordem pública e minam a estabilidade social”, e “nunca será tolerada” e seus responsáveis “serão tratados de acordo com a lei”.
Segundo o funcionário da Oficina Estatal de Informações em Internet, Liu Zhengrong, “a criação e divulgação de rumores pela internet perturbavam a ordem pública e minam a estabilidade social”, e “nunca será tolerada” e seus responsáveis “serão tratados de acordo com a lei”.
A campanha contra os rumores incluiu ainda os serviços de microblogs, como o Sina e Tencent, mais usados na China, que foram obrigados a desabilitar os comentários para “limpeza” do governo. E o buscador Baidu, o maior do continente asiático, teve que a “apagar informações falsas e ilegais”.
Na China, os 513 milhões de internautas representam a maior comunidade virtual do mundo, e a internet, redes sociais e fóruns, é considerada pela maioria dos cidadãos a fonte mais credível de informação sobre o país.
Foto: Palavras Palavras Palavras
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