Não é de hoje que se tem notícias de jornalistas que, por utilizar as redes sociais para criticarem o governo do país onde vivem/trabalham, são censurados, advertidos e presos. Mas um recente caso noticiado pela Associated Press trouxe a questão da liberdade de expressão à tona novamente.
No último dia 28 de março, a repórter Ismat Abdul-Khaleq, de 37 anos, foi presa por forças de segurança da Palestina após ter publicado insultos ao presidente Mahmoud Abas (foto) no perfil dela no Facebook. A mulher foi detida por ter acusado o presidente de ser um traidor e escrito que ele deveria renunciar.
De acordo com o site The Daily Dot, o ocorrido deixou colegas de profissão de Khaleq revoltados. Foi o caso de Asa Winstanley, que utilizou o Twitter para protestar: “É um abuso da Autoridade Palestina e de Mahmoud Abas. Também sou jornalista. Estou em Ramallah. Quero ver se vão me pegar também”, escreveu no microblog.
Quem também foi duro ao comentar o caso foi o advogado do grupo al-Haq, Issam Abdeen, que luta pelos direitos dos palestinos. “Estamos preocupados com os limites à liberdade de expressão. Não queremos repórteres sendo vigiados e tendo que escrever somente o que as autoridades querem”, reclamou.
Vale lembrar que este não é o primeiro caso em que palestinos acabam detidos por conta de publicações em redes sociais. Recentemente, dois homens foram presos por escreverem mensagens ofensivas ao profeta Maomé em suas contas no Twitter. Além disso, no mês passado, o também jornalista Yousef al-Shayeb teve que pagar US$ 8 mil de fiança para ser liberado da prisão, onde ficou por oito dias “por difamar o presidente”.
(A imagem que ilustra esta postagem foi publicada originalmente neste link.)
No último dia 28 de março, a repórter Ismat Abdul-Khaleq, de 37 anos, foi presa por forças de segurança da Palestina após ter publicado insultos ao presidente Mahmoud Abas (foto) no perfil dela no Facebook. A mulher foi detida por ter acusado o presidente de ser um traidor e escrito que ele deveria renunciar.
De acordo com o site The Daily Dot, o ocorrido deixou colegas de profissão de Khaleq revoltados. Foi o caso de Asa Winstanley, que utilizou o Twitter para protestar: “É um abuso da Autoridade Palestina e de Mahmoud Abas. Também sou jornalista. Estou em Ramallah. Quero ver se vão me pegar também”, escreveu no microblog.
Quem também foi duro ao comentar o caso foi o advogado do grupo al-Haq, Issam Abdeen, que luta pelos direitos dos palestinos. “Estamos preocupados com os limites à liberdade de expressão. Não queremos repórteres sendo vigiados e tendo que escrever somente o que as autoridades querem”, reclamou.
Vale lembrar que este não é o primeiro caso em que palestinos acabam detidos por conta de publicações em redes sociais. Recentemente, dois homens foram presos por escreverem mensagens ofensivas ao profeta Maomé em suas contas no Twitter. Além disso, no mês passado, o também jornalista Yousef al-Shayeb teve que pagar US$ 8 mil de fiança para ser liberado da prisão, onde ficou por oito dias “por difamar o presidente”.
(A imagem que ilustra esta postagem foi publicada originalmente neste link.)
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