Qual espectador não gostaria de interagir com o filme, série ou novela que assiste? Quem
curte essa ideia de “dirigir” a trama, pode se preparar. Abriu-se uma nova possibilidade,
graças ao esforço de uma pesquisa nacional e às ferramentas oferecidas pelos
meios digitais, do público interferir no comportamento de personagens e nas cenas.
O projeto é
fruto de uma parceria entre pesquisadores do departamento de Informática do
Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-Rio), Unirio e UFSM, e que acaba de
desenvolver o primeiro protótipo de um sistema do chamado Video-Based InteractiveStorytelling, a partir de resultados de outros projetos do The Logtell Project. Neste sistema,
o espectador é capaz de interagir via controle remoto, celular, voz ou gestos e
modificar o curso da história assistida.
A técnica,
inédita, é voltada para TV e cinema interativos, mas também é aplicável em
plataformas da internet. O protótipo, desenvolvido pelo doutorando em
Informática
Edirlei Everson Soares de Lima sob orientação do professor Bruno Feijó,
funciona a partir de roteiros especiais. Nestes, os atores são filmados em
diferentes posições e com diversas expressões, em um ambiente com o fundo
verde. As cenas podem ser modificadas através do reconhecimento de gestos ou de
voz, na frente da tela, ou se algum dispositivo de controle for acionado.
Ao assistir, o
público provoca mudanças no ambiente, altera o estado emocional dos personagens
e toma decisões de tal maneira que a evolução da história pode surpreender até
mesmo o seu próprio autor. Assim, segundo Edirlei Soares, “escrever uma história deste jeito requer uma nova linguagem cinematográfica. Participar é diferente, pois aproxima o público e pode ser feito por várias pessoas ao mesmo tempo”.
Confira no vídeo um curta metragem que mostra o uso da técnica.
Confira no vídeo um curta metragem que mostra o uso da técnica.
iria adorar participar mesmo que indiretamente da tv brasileira!
ResponderExcluirO Zorra não estaria no ar.
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