quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Nova política de privacidade do Google gera polêmica

No final do mês de janeiro, o Google revelou sua nova política de privacidade, prevista para entrar em vigor no dia 1º de março. Os regulamentos apontam como a companhia usa os dados pessoais que coleta de pessoas que acessam seu sistema de buscas, e-mail, mapas e serviços (Leia mais: Google quer juntar dados coletados dos usuários em seus serviços).

A novidade (e a polêmica) está no fato de a empresa pretender juntar os dados que são coletados dos usuários em seus serviços como o e-mail, o vídeo e as redes sociais para criar uma experiência “simples e intuitiva”. Ou seja, um sistema integrado de dados, que vai ligar informações de um serviço a outro – pegar informações do usuário no Gmail para usar no YouTube, por exemplo.

A Microsoft criticou as mudanças através de anúncios em sites e jornais. A União Europeia (UE) pediu à Google para aguardar um sinal verde para implantar sua nova política de privacidade, pois busca ter certeza de que a nova política não viola leis de proteção de informações dos países do bloco.

No Brasil, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) solicitou à Câmara dos Deputados que convoque representantes da empresa para dar uma explicação sobre o novo contrato de privacidade. Em seu discurso, disse que espera ver o tema repercutir pelo país para que medidas sejam tomadas. "É preciso discutir, juntamente com os órgãos de defesa do consumidor, a OAB e o Ministério Público, para acompanharmos este debate mundial, bem como, do ponto de vista do nosso País, tomarmos iniciativas para adiarmos a entrada em vigor das regras da nova política de privacidade do Google no Brasil", declarou o deputado.

Para ONG Centro pela Democracia Digital, os Estados Unidos deveriam evitar a unificação dos termos e aplicar multa caso a Google insista com o plano.

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