Foto: UNEP |
Segundo o relatório, lançado na última sexta-feira, 10 de fevereiro, esses aparelhos apresentam riscos sanitários e ambientais preocupantes, mas, se houver uma gestão sustentável, podem servir para inscrementar a economia africana.
"Podemos acelerar as economias africanas, gerando empregos decentes e protegendo o meio ambiente, se apoiarmos a gestão sustentável do lixo eletrônico e a recuperação dos metais valiosos e outros recursos presos dentro desses equipamentos que acabam virando lixo eletrônico”, disse o Diretor Executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Achim Steiner, sobre as estratégias que o estudo pode fornecer para limitar os danos e criar oportunidades econômicas.
Cerca de 85% do lixo eletrônico produzido na região vem do consumo interno. Porém, o relatório ressaltou que o problema é agravado pelos países industrializados que importam equipamentos usados que muitas vezes acabam sendo descartados por não poderem mais ser reutilizados. O Reino Unido é o país que mais exporta seus excedentes – usados ou novos – para a África, sendo seguido pela França e Alemanha.
Fonte: ONU Brasil
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